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O Rio que deu nome ao bairro, 1890.
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Vilas de pescadores, redutos de afro-brasileiros com seus candomblés, vilas familiares afastadas do centro urbano movimentado. Eis o Rio Vermelho de antanho, com ares de zona rural, com suas roças, capelas, quintais, pequenos largos e vida tranquila.
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O Forte do Rio Vermelho (extinto).
No mesmo sítio foi erguida a nova Igreja de Santana. |
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Antiga capela de São Gonçalo no Alto do Rio Vermelho. |
Entre o final do século XIX e o início do século XX, tornou-se local de veraneio dos moradores e visitantes de Salvador, assim como
Itapoã,
Ribeira e
Itapagipe. A ideia era buscar sair da rotina e “mudar de ares” nos períodos de sol, sem chuvas, entre os meses de novembro e março. Descansar, se alegrar em família, tomar “banho salgado”, proporcionar maior liberdade às crianças, que finalmente podiam brincar nas ruas, pois os vilarejos não apresentavam os perigos e más influências temidos na “cidade”, onde havia maior densidade populacional e costumes mais urbanos.
Duas linhas de bonde davam acesso ao arrebalde do Rio Vermelho: o número 14 – Rio Vermelho de Cima, que ia pelo Garcia; e o número 15 – Rio Vermelho de Baixo, que seguia pela Avenida Vasco da Gama, acompanhando o riacho.
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1892. |
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1904. |
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Campo de Futebol do Rio Vermelho, em 1907. Na altura da atual CEASA.
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1920. |
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Morro do Conselho ao fundo. |
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1923 |
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Caminho do Rio Vermelho, Vasco da Gama, 1928. |
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Canalização do rio na altura do Largo da Mariquita, 1930. |
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A Praça Colombo foi criada com a retirada de um banco de areia.
À esquerda o chalé que deu lugar ao Teatro Maria Bethânia. |
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Largo da Mariquita. |
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Largo da Mariquita, 1943. |
Nos anos de 1940, tentou-se inserir o bairro dentre as zonas industriais no entorno da velha cidade. Ainda restam vestígios da fábrica de papel instalada em 1946, e que funcionou até 1964, tendo suas instalações aproveitadas para funcionamento de entidade pública municipal encarregada de reciclagem de papéis para produção de embalagens. Quando foi demolida, restando apenas a torre, o escritor Jorge Amado, que morava no bairro, quis aproveitar o espaço para criação de um centro cultural, mas o projeto não foi a termo e o espaço terminou servindo a instalação de um supermercado.
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1950. |
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Largo de Sant'Ana. |
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Igreja de Sant'Ana. |
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A devoção de N. S. Sant'Ana é a mais famosa do Rio Vermelho.
É em torno dela que acontece também, uma das mais populares festas sincréticas da cidade,
em 2 de fevereiro, os presentes de Yemanjá são entregues no mar do Rio Vermelho,
por adeptos do Candomblé e simpatizantes. |
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O Lucaia. |
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O moderno Hotel Meridian. Década de 1970. Foto: A Tarde. |
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Desativado o Teatro Maria Bethânia, a edificação foi aproveitada como bingo e depois churrascaria.
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O Rio Vermelho também foi o arrebalde escolhido pelas irmãs missionárias
Mercedarias da Medalha Milagrosa, para implantar seu colégio e trabalho social. |
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