Hotéis e pensões
Antigamente os hotéis não causavam
problemas aos caixeiros viajantes: tinham hospedagem garantida na Rua da
Conceição, no Xixi do Pilar ou na Praça do Comércio, onde, nos pavimentos
superiores das casas dos comerciantes, tinham garantidas mesa farta e boa
dormida.
Os hóspedes foram aumentando, a vida ficando difícil, exigindo hotéis.
Mais recentemente, na cidade Alta, existiam o Paris, o Grande Hotel, mais
luxuoso, e o Hotel Sul-Americano, no início da Ladeira de São Bento, com um
grande salão de jantar, palco de formidáveis badernas carnavalescas.
O
desaparecido Hotel Wagner, no Edifício de “A Tarde”, viveu banquetes de louça
timbrada, encontrada atualmente por baianos, nas “biroscas” do Rio.
Agora,
temos o Nova Cintra, que teve a glória de ser o mais alto edifício da Bahia.
Existem hoje alguns “ex-melhores” da cidade: o Palace Hotel e o Meridional,
todos na Rua Chile.
Se o visitante,
entretanto, quiser se hospedar com luxo e confôrto, deverá procurar, no Campo
Grande, o Hotel da Bahia.
Darwin Brandão & Motta Silva. Cidade do Salvador – caminho do encantamento. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1958, p. 09.
Cidade Baixa:
Cidade Alta:
Hotel Meridional (demolido) e Palace Hotel. |
À esquerda, a lateral do Hotel S. Bento. |
A frente do Hotel S. Bento, no Largo de S. Bento, tendo à esquerda a lateral da antiga Casa do Esperanto. |
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