“Esses indígenas não se relacionavam de maneira amistosa, como se pode imaginar pelo fato de falarem uma língua comum e terem costumes semelhantes. Gabriel Soares comenta que os residentes entre o Rio Real e o São Francisco eram inimigos dos que moravam daí para baixo. De igual modo, os que habitavam em Salvador eram inimigos não se davam bem com os que viviam na área delimitada pelo rio Paraguaçu, Sergipe, ltaparica, rio Jaguaripe, Ilha de Tinharé e as costas de Ilhéus. O mesmo autor do “Tratado Descritivo do Brasil” acrescenta que essas divergências haviam ocorrido antes da chegada dos portugueses. Para explicar a razão de tantas guerras entre povos irmãos Florestam Fernandes escreveu: “A função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá’ que praticamente esgota o assunto.”
Consuelo Pondé de Sena
SENA, Consuelo Pondé de. Os Tupinambá da Bahia. In: NASCIMENTO, Jaime; GAMA, Hugo. A Urbanização de Salvador em Três Tempos – Colônia, Império e República. Textos Críticos de História Urbana. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2011, Vol. I, pg. 19.
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