segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Solar do Conde dos Arcos

Acervo IPHAN
Construído no final do século XVIII, fora da área urbana da cidade do Salvador, e ricamente adornado, este solar pertenceu, entre 1771 e 1828, ao 8º Conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha e Brito, ultimo Vice-Rei do Brasil (1806-1808).

No interior, da suntuosa decoração dos tempos idos, ainda é possível apreciar os painéis de azulejos portugueses.

 


Fotos: Edgard Falcão, Acervo IPHAN.

Foto: Robert Chester Smith, Acervo IPHAN.

Em 1893, pertencia a D. Francisca Rosa Barreto Praguer.

Em 1928, missionários presbiterianos norte-americanos transformaram o solar no Ginásio Americano. Posteriormente, em 1935, tornaram-se seus proprietários.

Em 1938, foi tombado como parte do conjunto de arquitetura civil monumental da primeira capital do Brasil.

Fonte: Relíquias da Bahia, 1940.

Em 1943, o nome do estabelecimento de ensino foi alterado para Colégio Dois de Julho.

Novos pavilhões de aulas foram sendo construídos no entorno do solar, ao longo so século XX, e ele passou a abrigar seções administrativas e a biblioteca do colégio.


Em 1973, o telhado do Solar passou por restauração.

Em 1976, o conjunto foi transferido da Igreja Presbiteriana do Brasil para a Fundação Dois de Julho. O colégio, então, tornou-se independente da missão protestante e foi expandindo suas atividades, até ofertar cursos de nível superior e de pós-graduação. Permanece ativo, como uma das escolas mais tradicionais da cidade.

Em 1996, o Solar teve que ser interditado devido a problemas estruturais. Infelizmente, mais um exemplo da falta de interesse dos brasileiros por seu patrimônio histórico e artístico.

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