Quando os missionários carmelitas chegaram à capital da colônia portuguesa na América, em 1586, se instalaram bem distantes do núcleo inicial da cidade-fortaleza, num monte que denominaram calvário. Dali pretendiam dar início à catequização dos primitivos habitantes da terra.
Com o passar do tempo, o crescimento da cidade, a formação de freguesias e a organização social em irmandades, famílias portuguesas de boas condições na cidade, fundaram a Irmandade da Ordem III da Venerável N. Sra. do Carmo.
A rica irmandade acumulou um importante acervo de obras de arte. No acervo há belíssimas alfaias, mobiliário ricamente ornado, talhas e retábulos dos estilos barroco, rococó e neo-clássico, telas espanholas e originárias do sul do Brasil, louças portuguesas, holandesas, chinesas e inglesas. Há ainda livros e documentos raros, contam a história da cidade, das artes e dos artistas do período colonial, e de muitas famílias baianas.
Uma das maiores jóias da arte colonial em Salvador, o conjunto é muito lindo e rico em acervo artistico dos século XVII a XX. Por isso, quando do início da atuação do SPHAN em Salvador (1937), junto ao Convento de São Francisco, era monumento que mais demandava atenção das autoridades preservacionistas.
Infelizmente, com o tempo, foi deixando de receber dos órgãos de preservação essa atenção necessária. Está em estado regular de preservação, apesar de ladear o conjunto de sua Ordem I, tornado em um dos mais importantes hotéis do Centro Histórico de Salvador.
Assim, parte de seu rico acervo tem se perdido, seja pelo estrago gerado pela falta de manutenção devida, seja pela ignorância e ganância de criminosos que, em proveito próprio e mesquinho, atentam contra o proveito coletivo.
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Acervo IPHAN |
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Parabens, continue seu trabalho.
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